segunda-feira, 19 de outubro de 2009

15/10 dia do professor


Sim, nós temos um dia!!! Não tão importante quanto o 6/9, ou 9/9 (dia do açougueiro) mas nós temos um dia... Não temos nada, só um dia...
Recebi três manifestações especiais de carinho neste dia... uma da minha mãe, que viu na Ana Maria Braga que era dia do professor, um da minha tia que me mandou uma mensagem e de uma outra professora...
Somos carentes. Nunca achei que fosse sentir falta disso... nunca dei feliz dia do açougueiro pro açougueiro nem insisti pra fazer sexo no dia do sexo. Mas senti falta do abraço carinhoso dos colegas, que como eu, amamos muito nossa profissão. Nem a Ana me deu os parabéns.
Enfrentamos tudo, somos professores, psicólogos, assistentes sociais, etc, etc... Obrigado por tudo! Felicito Nefer, Cristininha (a gorda), Gilmares e outros muitos que eu conheço, por nadar contra a corrente!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

"Dia 2/10, diário de um detento".


O massacre do Carandiru ocorreu em 2/10/1992, fazendo hoje, portanto 17 anos. Era véspera de eleição, no dia da tragédia o Estado divulgou 8 mortes de presos, o número oficial foi 111 e os ex-detentos sobreviventes afirmam que foram mais de 200. Enfim, não estou aqui pra dar minha opinião sobre quem eu acho que está certo em suas versões, mas sim usar a lembrança desta tragédia para falar sobre direitos humanos.
É claro que a população, em geral, gostou da atitude do Cel. Ubiratan. Tanto que o elegeu para cargos políticos, razão pela qual nunca chegou a ser preso, apesar da condenação de mais de 600 anos pelos 111 assassinatos. O mais incrível de tudo isso é que o Cel. Ubiratan usava o número 111 nas suas duas eleições. Só para relembrar um outro fato, fizeram uma pesquisa de opinião logo depois da chacina da Candelária, ocorrida menos de um ano depois, e a maioria da população achou que a polícia fez certo em matar aquelas crianças. Enfim...
Há pessoas que vão na onda de Afanásios Jazadjis da vida não param para pensar na desigualdade social que é a principal causa da violência no País. "Bandido bom é bandido morto" dizem alguns. E, quantos essas pessoas não matam por dia, "de fome, de raiva ou de sede"?